quarta-feira, 24 de junho de 2009

Saiam daqui seus nojentos
Não os quero aqui
Eu quero ficar sozinho
Eu e meus pensamentos
Eu e eu mesmo
Eu e meu egoísta eu
Eu e meu misantropo eu
Não quero ouvir as vozes de vocês
Vozes ignorantes e cheias de palavras inúteis
Quero ficar aqui lendo meus livros
Escutando outras vozes
De pessoas que já foram
Ou que não possam me tocar
E que eu não possa ver
Estou cansado de todos vocês
Saiam, saiam!
Saiam seus nojentos
Vocês valem menos que ratos sujos dos esgotos
Eu quero ser só,
quero ficar só
Saiam.

sábado, 20 de junho de 2009

Mais uma vez desespero

Desespero-me com a ignorância humana
Com as palavras vagas que saem de uma mente também assim
Dos risos macabros de uma graça que não vejo graça
De uma vida sem graça
Sem conteúdo
De uma vida que se vive sem saber o que é vida
Acham graça de tudo e fazem graça com todos
Enquanto todos estão e são completamente desgraçados
Desgraçados! Vocês que acham que a vida é feita de poder
De subordinação
A desgraça alheia é graça de vocês.
Os que riem ao ver o outro sofrer,
Esse é o maior desgraçado.
Não vos desejo a morte, ela seria graça de mais.
Desejo-lhes o sofrimento eterno, e que eu possa rir de vocês.
E em suas engraçadas caras cheias de suas bocas e de suas palavras vagas e idiotas
E me tornar também um desgraçado.
É! Isso é o que vocês são Idiotas!